Corrupção em Portugal: Os Jogos de Ladrão que Afetam a Nossa Confiança

A corrupção em Portugal

Parecem “jogos de ladrão”: A luta contra a corrupção em Portugal.

No cenário político e financeiro de Portugal, temos testemunhado uma série de escândalos de corrupção que estremecem a confiança da população. Acontecimentos que poderiam ser comparados a “jogos de ladrão”.

Jogos de tabuleiro movendo peças da corrupção, cartas ou outros componentes de jogo, em regras opostas às da honestidade. Jogos que envolvem estratégias, tomadas de decisões e interações interesseiras em busca de dinheiro fácil e sujo.

Escândalos de corrupção em Portugal

À data deste artigo, o tema de grande repercussão é o Caso Operação Picoas. No entanto, mesmo para aqueles que acompanham apenas ocasionalmente as notícias, é quase impossível não ter ouvido falar dos seguintes casos:

  • Vistos Gold
  • Freeport
  • Bragaparques
  • Tecnoforma
  • BPN-BES
  • José Sócrates
  • TAP

E outros tantos…

Pessoalmente, não frequento muitos restaurantes, devido a questões financeiras e em casa, consigo controlar melhor a qualidade dos alimentos.

No entanto não dispenso desfrutar de um bom café matinal. Para mim, é um ponto alto de sociabilização, 5 a 10 intensos minutos de diálogo com a pessoa do balcão e com os clientes como eu, que se localizam ao meu lado.

Nem é preciso de perguntar nada! O diálogo inicia-se logo após à saudação dos “Bons dias”, seguindo-se a frase quase automática:

— “Olhe! São uma cambada de ladrões!”

Quase por todos, os assuntos abordados em Portugal geralmente giram em torno da corrupção, futebol ou crise. Corrupção infelizmente, é um tema nunca arrefece, seja envolvendo figuras mediáticas ou casos menos conhecidos em autarquias ou negócios de menor escala.

Ser político em Portugal é uma tarefa desafiadora, mas nós do lado de cá, não verificamos ações políticas movidas por altruísmo, parece haver sempre uma influência ou interesse em jogo.

A inoperância do sistema judicial

A justiça mostra-se inoperante. Existe claramente uma fronteira entre a justiça para os pobres e para os ricos, onde um excelente advogado conhece os caminhos da constituição para livrar o seu cliente do merecido castigo.

Mudando a realidade

Mudar essa tendência não será fácil, pois até mesmo a exposição ao estilo de “muro da vergonha” não consegue desencorajar as pessoas. No entanto, é crucial enfrentar esse desafio e buscar uma transformação efetiva da realidade política e justiça em Portugal.

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